sábado, 13 de agosto de 2011

Ser designer

As 2 primeiras semanas de toda a minha (nova) vida universitária se passaram e eu estou mais feliz.

Na primeira aula de Ciências Sociais a professora perguntou porque raios um designer precisa estudar sociologia e foi nessa aula que eu tive a certeza de que tinha escolhido o curso certo.

Ser designer é ser tudo. Somos um pouco psicólogos, um pouco engenheiros, as vezes ambientalistas, talvez também um pouco advogados e juízes. Observadores do mundo, somos agentes modificadores da sociedade.

Sempre quis ser útil e nunca soube como. Ainda não sei como, mas sei que terei ferramentas para isso.

Está em dúvida do que quer ser? Seja.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Salvação

Eis que existem pessoas comigo!

Ontem mesmo saí da prisão. Recebi um convite tão amoroso e acolhedor que ainda não tirei o sorriso do rosto por ter aceitado.
Estou provisoriamente na casa da minha amiga Naraiana que tem me tratado muitissimo bem!
Me olhando no espelho aqui como me enxergo diferente. Na outra casa meu rosto era manchado, meu cabelo sem brilho e minha boca sempre roxa de frio. Parecia que aquele ambiente sugava minha energia. Agora sou linda de novo (haha)!

Além disso, a Luiza e o meu namorado estavam mais do que prontos para me ajudar. Obrigada mesmo!

Obrigada Deus por ser tão atencioso e me cercar de pessoas tão queridas!

Agora, vou aprender com a Nara mais receitas para colocar no meu caderno e vou procurar com calma um lugar para chamar de lar!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Explicando o porquê

Escrevo sentada numa cama que não é minha, em cima de um colchão que não é meu e dentro de uma casa que não sou a dona. Por isso escrevo.

Me mudei para São Paulo faz 4 dias e algumas horas e já me sinto mais do que sozinha. Não me sinto sozinha no mundo, não. A solidão vem da casa onde estou morando.
Não posso ver TV, não posso receber visitas, mal posso usar a cozinha e o banheiro (que não tem tranca) e não tenho o direito de escolher onde colocar as coisas no meu quarto nem de fechar a porta dele. A dona da casa não fala comigo e tenho medo de ligar para alguém e ela escutar o que eu falo.
Quase uma hora da tarde e eu de pijama, porque não sei o que fazer. Não sei se posso tomar banho, se faço almoço ou se choro.

Vim para cá com muito amor para distribuir. Pensei em fazer as receitas que aprendi e dividir com o pessoal da casa, sentar junto para ver novela e bater papo. Achei que ao chegar da faculdade a noite teria alguém para me receber e contar as novidades. Mas não vejo a possibilidade de nada disso acontecer.

Ontem assisti a uma palestra na faculdade e ouvi a seguinte frase: a felicidade não é um privilégio individual. Não somos felizes sozinhos.

Escrevo sozinha em busca de ter alguém para partilhar a felicidade.
Tem alguém aí?